segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A ORIGEM DAS COISAS

Quando passamos a conhecer as coias que temos no nosso planeta para serem distribuidos em massa para as pessoas do mundo,todos os dias vivemos cercados de variadas perguntas: "de onde veio isso" ou então "de onde vem aquilo".
Saibam as respostas abaixo.


http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O PNDH-3 e a Desinformação dos Brasileiros


Resposta ao comentário do Guilherme no post O PNDH-3 _ Programa Nacional de Direitos Humanos.
Não é ignorância nenhuma. A maioria dos brasileiros não tem muita chance de vir a saber o que é o Programa Nacional de Direitos Humanos. A maioria nem sabe exatamente o que são os Direitos Humanos, quais são eles e para que eles servem. Não é o tipo de debate que a grande imprensa tenha interesse em levantar.
O PNDH-3 é um documento com diretrizes norteadoras para as políticas de Estado elaborado pela Sociedade Civil organizada, representada por vários setores da sociedade, inclusive dos movimentos sociais, com articuladores de todos os ministérios do governo, ou pelo menos daqueles que quiseram participar. Não é exatamente um plano de governo, mas um programa de Estado.
Por exemplo: A educação é um dos direitos humanos, então o programa prevê diretrizes e metas para o desenvolvimento e o aprimoramento das políticas públicas para a educação. O mesmo vale para a saúde, segurança pública, trabalho, infância e por aí vai.
O que está sendo discutido agora é a terceira versão do PNDH. As outras duas foram elaboradas durante o governo FHC. O governo Lula, inclusive, seguiu _ no que foi possível dentro dos interesses do governo _ o PNDH-2 e o(a) próximo(a) presidente deve seguir os parâmetros do PNDH-3. Cada versão do programa avança um pouquinho em alguns pontos, quando toca em pontos sensíveis ao grupos acostumados a passar por cima dos Direitos Humanos ou a fazer sua própria interpretação a respeito deles, cria-se essa polêmica toda a fim de confundir a opinião pública. Claro que nem tudo o que está no programa tem condições de ser colocado em prática no curto prazo, mas já indicam uma direção a ser seguida pelo Estado rumo a consolidação do programa

FUNDAÇÃO PROCON-SP

Na cidade de São Vicente e região o novo endereço é na:
Cidade: São Vicente
Órgão: Procon
Endereço: Av. Capitão Mor Aguiar, 695
UF: SP
CEP: 11310-201
DDD: 13
Fone: 3467-7372/3467-7856

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Sintomas do assédio moral na saúde

Sintomas do assédio moral na saúde
Entrevistas realizadas com 870 homens e mulheres vítimas de opressão no ambiente profissional revelam como cada sexo reage a essa situação (em porcentagem)
Sintomas Mulheres Homens
Crises de choro 100 -
Dores generalizadas 80 80
Palpitações, tremores 80 40
Sentimento de inutilidade 72 40
Insônia ou sonolência excessiva 69,6 63,6
Depressão 60 70
Diminuição da libido 60 15
Sede de vingança 50 100
Aumento da pressão arterial 40 51,6
Dor de cabeça 40 33,2
Distúrbios digestivos 40 15
Tonturas 22,3 3,2
Idéia de suicídio 16,2 100
Falta de apetite 13,6 2,1
Falta de ar 10 30
Passa a beber 5 63
Tentativa de suicídio - 18,3
Fonte: BARRETO, M. Uma jornada de humilhações. São Paulo: Fapesp; PUC, 2000

ONDE O TRABALHADOR PODE RESGUARDAR-SE SOBRE O ASSÉDIO MORAL

ONDE O TRABALHADOR PODE RESGUARDAR-SE SOBRE O ASSÉDIO MORAL
Endereços das Coordenadorias Estaduais de Saúde do Trabalhador (vinculadas ao Ministério da Saúde) e dos Núcleos de Combate à Discriminação no Emprego e na Profissão (vinculados ao Ministério do Trabalho)

Você pode denunciar o Assédio Moral na Delegacia Regional do Trabalho de seu Estado.

Clique no mapa ao lado para ver os endereços:

* Coordenadorias Estaduais de Saúde do Trabalhador (vinculadas ao Ministério da Saúde)
* Núcleos de Combate à Discriminação no Emprego e na Profissão (vinculados ao Ministério do Trabalho)

SÃO PAULO
Ministério da Saúde
Coordenadorias Estaduais de Saúde do Trabalhador

Av. São Luiz, 99, 6º andar
São Paulo - SP
CEP: 01046-001
Fone: (11) 3257-5770 / (11) 3214-4330
Fax: (11) 3257-6240
E-mail: dvst@cvs.saude.sp.gov.br
cdi@cvs.saude.sp.gov.br

Existem 19 núcleos no interior de São Paulo. Consulte:

www.mte.gov.br/Temas/FiscaTrab/ProgramaCombate/Conteudo/Nucleos/Default.asp?UF=SP
Centros de Referência em Saúde do Trabalhador
São Paulo, Capital

Centro de Referência em Saúde do Trabalhador do Centro
Rua Conselheiro Crispiniano, 20, 8°andar - Centro
São Paulo - SP
CEP: 01037-000
Fone: (11) 3231-5390

Centro de Referência em Saúde do Trabalhador da Mooca
Av. Paes de Barros, 872 - Mooca
São Paulo - SP
CEP: 03114-000
Fone: (11) 291-0520


BAHIA
Ministério da Saúde
Coordenadorias Estaduais de Saúde do Trabalhador

Rua Pedro Lessa, 123 - Canela
Salvador - BA
CEP: 40110-050
Fone: (71) 336-1627 / 336-0012 / 336-8055 / 249-7888
Fax: (71) 336-1788
E-mail: cesat@saude.ba.gov.br
Delegacia Regional do Trabalho

Núcleo de Igualdade de Oportunidades da Bahia - NIOBA
Av. 7 de setembro, 698 - Mercês
Salvador - BA
CEP: 40060-001
Fone: (71) 329-0833
E-mail: nioba.drtba@mte.gov.br

O que a vítima deve fazer?

O que a vítima deve fazer?

* Resistir: anotar com detalhes toda as humilhações sofridas (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam, conteúdo da conversa e o que mais você achar necessário).
* Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor.
* Organizar. O apoio é fundamental dentro e fora da empresa.
* Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas. Ir sempre com colega de trabalho ou representante sindical.
* Exigir por escrito, explicações do ato agressor e permanecer com cópia da carta enviada ao D.P. ou R.H e da eventual resposta do agressor. Se possível mandar sua carta registrada, por correio, guardando o recibo.
* Procurar seu sindicato e relatar o acontecido para diretores e outras instancias como: médicos ou advogados do sindicato assim como: Ministério Público, Justiça do Trabalho, Comissão de Direitos Humanos e Conselho Regional de Medicina (ver Resolução do Conselho Federal de Medicina n.1488/98 sobre saúde do trabalhador).
* Recorrer ao Centro de Referencia em Saúde dos Trabalhadores e contar a humilhação sofrida ao médico, assistente social ou psicólogo.
* Buscar apoio junto a familiares, amigos e colegas, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para recuperação da auto-estima, dignidade, identidade e cidadania.

Importante:

Se você é testemunha de cena(s) de humilhação no trabalho supere seu medo, seja solidário com seu colega. Você poderá ser "a próxima vítima" e nesta hora o apoio dos seus colegas também será precioso. Não esqueça que o medo reforça o poder do agressor!

Lembre-se:

O assédio moral no trabalho não é um fato isolado, como vimos ele se baseia na repetição ao longo do tempo de práticas vexatórias e constrangedoras, explicitando a degradação deliberada das condições de trabalho num contexto de desemprego, dessindicalização e aumento da pobreza urbana. A batalha para recuperar a dignidade, a identidade, o respeito no trabalho e a auto-estima, deve passar pela organização de forma coletiva através dos representantes dos trabalhadores do seu sindicato, das CIPAS, das organizações por local de trabalho (OLP), Comissões de Saúde e procura dos Centros de Referencia em Saúde dos Trabalhadores (CRST e CEREST), Comissão de Direitos Humanos e dos Núcleos de Promoção de Igualdade e Oportunidades e de Combate a Discriminação em matéria de Emprego e Profissão que existem nas Delegacias Regionais do Trabalho.

O basta à humilhação depende também da informação, organização e mobilização dos trabalhadores. Um ambiente de trabalho saudável é uma conquista diária possível na medida em que haja "vigilância constante" objetivando condições de trabalho dignas, baseadas no respeito ’ao outro como legítimo outro’, no incentivo a criatividade, na cooperação.

O combate de forma eficaz ao assédio moral no trabalho exige a formação de um coletivo multidisciplinar, envolvendo diferentes atores sociais: sindicatos, advogados, médicos do trabalho e outros profissionais de saúde, sociólogos, antropólogos e grupos de reflexão sobre o assédio moral. Estes são passos iniciais para conquistarmos um ambiente de trabalho saneado de riscos e violências e que seja sinônimo de cidadania.

Assédio Moral ........ O que é isso?

O que é assédio moral?
Assédio moral ou violência moral no trabalho não é um fenômeno novo. Pode-se dizer que ele é tão antigo quanto o trabalho.

A novidade reside na intensificação, gravidade, amplitude e banalização do fenômeno e na abordagem que tenta estabelecer o nexo-causal com a organização do trabalho e tratá-lo como não inerente ao trabalho. A reflexão e o debate sobre o tema são recentes no Brasil, tendo ganhado força após a divulgação da pesquisa brasileira realizada por Dra. Margarida Barreto. Tema da sua dissertação de Mestrado em Psicologia Social, foi defendida em 22 de maio de 2000 na PUC/ SP, sob o título "Uma jornada de humilhações".

A primeira matéria sobre a pesquisa brasileira saiu na Folha de São Paulo, no dia 25 de novembro de 2000, na coluna de Mônica Bérgamo. Desde então o tema tem tido presença constante nos jornais, revistas, rádio e televisão, em todo país. O assunto vem sendo discutido amplamente pela sociedade, em particular no movimento sindical e no âmbito do legislativo.

Em agosto do mesmo ano, foi publicado no Brasil o livro de Marie France Hirigoyen "Harcèlement Moral: la violence perverse au quotidien". O livro foi traduzido pela Editora Bertrand Brasil, com o título Assédio moral: a violência perversa no cotidiano.

Atualmente existem mais de 80 projetos de lei em diferentes municípios do país. Vários projetos já foram aprovados e, entre eles, destacamos: São Paulo, Natal, Guarulhos, Iracemápolis, Bauru, Jaboticabal, Cascavel, Sidrolândia, Reserva do Iguaçu, Guararema, Campinas, entre outros. No âmbito estadual, o Rio de Janeiro, que, desde maio de 2002, condena esta prática. Existem projetos em tramitação nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraná, Bahia, entre outros. No âmbito federal, há propostas de alteração do Código Penal e outros projetos de lei.

O que é humilhação?

Conceito: É um sentimento de ser ofendido/a, menosprezado/a, rebaixado/a, inferiorizado/a, submetido/a, vexado/a, constrangido/a e ultrajado/a pelo outro/a. É sentir-se um ninguém, sem valor, inútil. Magoado/a, revoltado/a, perturbado/a, mortificado/a, traído/a, envergonhado/a, indignado/a e com raiva. A humilhação causa dor, tristeza e sofrimento.
E o que é assédio moral no trabalho?

É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras,repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.

Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergonha de serem também humilhados associado ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, freqüentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o ’pacto da tolerância e do silêncio’ no coletivo, enquanto a vitima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando, ’perdendo’ sua auto-estima.

Em resumo: um ato isolado de humilhação não é assédio moral. Este, pressupõe:

1. repetição sistemática
2. intencionalidade (forçar o outro a abrir mão do emprego)
3. direcionalidade (uma pessoa do grupo é escolhida como bode expiatório)
4. temporalidade (durante a jornada, por dias e meses)
5. degradação deliberada das condições de trabalho

Entretanto, quer seja um ato ou a repetição deste ato, devemos combater firmemente por constituir uma violência psicológica, causando danos à saúde física e mental, não somente daquele que é excluído, mas de todo o coletivo que testemunha esses atos.

O desabrochar do individualismo reafirma o perfil do ’novo’ trabalhador: ’autônomo, flexível’, capaz, competitivo, criativo, agressivo, qualificado e empregável. Estas habilidades o qualificam para a demanda do mercado que procura a excelência e saúde perfeita. Estar ’apto’ significa responsabilizar os trabalhadores pela formação/qualificação e culpabilizá-los pelo desemprego, aumento da pobreza urbana e miséria, desfocando a realidade e impondo aos trabalhadores um sofrimento perverso.

A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador e trabalhadora de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental*, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a morte, constituindo um risco invisível, porém concreto, nas relações e condições de trabalho.

A violência moral no trabalho constitui um fenômeno internacional segundo levantamento recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) com diversos paises desenvolvidos. A pesquisa aponta para distúrbios da saúde mental relacionado com as condições de trabalho em países como Finlândia, Alemanha, Reino Unido, Polônia e Estados Unidos. As perspectivas são sombrias para as duas próximas décadas, pois segundo a OIT e Organização Mundial da Saúde, estas serão as décadas do ’mal estar na globalização", onde predominará depressões, angustias e outros danos psíquicos, relacionados com as novas políticas de gestão na organização de trabalho e que estão vinculadas as políticas neoliberais.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Objeto e Objetivo da Sociologia


Sociologia, objeto

Percebemos o objeto da Sociologia ao analisarmos a sua própria definição. “Sociologia é a ciência que estuda a natureza, causas e efeitos das relações que se estabelecem entre os indivíduos organizados em sociedade”. Dessa forma, o objeto da Sociologia são as relações sociais, as transformações por que passam essas relações, bem como as estruturas, instituições e costumes que nelas têm origem. Também se pode inferir que o objeto da sociologia é a organização e a evolução da sociedade, devendo-se abstrair seu enquadramento político no Estado. Nessa mesma linha de raciocínio, Adolfo Vasconcelos Noronha, em sua obra, pugna que os verdadeiros sociólogos enfocam o estudo da realidade social, sem retoques ou comprometimentos quanto a quaisquer aspectos, não se devendo adentrar para análise de valores, acrescentando ainda que, no momento em que o sociólogo passa a criticar os quadros sociais que descreve já estará exercendo função de moralista ou de político.

Para Flóscolo da Nóbrega, jurista paraibano, é essencial para toda ciência ter como área específica de seus estudos dado segmento da realidade, assim, tem-se que o campo de estudos da Sociologia é a realidade social, constituído de um grupo distinto de fenômenos, que são os fatos sociais; a Sociologia se utiliza de métodos científicos, para descobrir as leis que presidem tais fenômenos, concluindo, então, que o objeto da Sociologia é a investigação dos fenômenos sociais para se descobrir as leis que os regem.

Em suma, o objeto da Sociologia são as relações sociais, suas formas de associação, seus caracteres gerais comuns a todas as classes de fenômenos sociais, os quais se produzem nas relações de grupos entre seres humanos. A Sociologia estuda o homem e o meio humano em suas relações recíprocas, não se devendo emitir juízos de valor sobre os tipos de associação e relações estudados, tendo em vista que se baseia em estudos objetivos que podem revelar melhor a natureza dos fenômenos sociais , já que se o pesquisador tem preferências, tenderá a ver o fenômeno não como é, mas como gostaria que fosse .